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quinta-feira, 25 de junho de 2015

O MELHOR LUGAR DO MUNDO ESTÁ EM NÓS!

Por Alessandra Luiza.

Queridas e queridos leitores do Blog Plurimulher!

Depois de um longo e prolongado inverno, daqueles do tipo árabe, com direito a relâmpagos e tempestades assustadoras; Após hibernar-me num casulo interior, lugar esse que descobri ser o mais aconchegante e acolhedor do universo, volto a ter vontade de expressar meus pensamentos publicamente. Confesso que farei isso muitas outras vezes, de me recolher em mim mesma. Durante um tempo, precisei consultar a fundo a minha consciência e examinar pormenores, fazer uma verdadeira "varredura" acerca de todos os meus fundamentos psíquicos, minhas ideias, minhas escolhas, minhas falas, minhas atitudes, enfim, tudo o que correspondesse ao meu eu perante a vida. Só assim eu poderia avaliar se valeria a pena para mim e para os meus leitores continuar compartilhando as minhas análises com vocês.

Ôpa, acho que o resultado foi bom! Olha eu aqui de novo! Nesse meio tempo até tive intenção de escrever, meio que como um dever que eu tinha com vocês, mas sabe aquela inspiração mor, a que dá o start, que acende a luz do pensamento e faz ele discorrer naturalmente? Simplesmente não havia!

E como a experiência foi boa, compartilho-a aqui, no nosso espaço, para quem possa se interessar.

Uma coisa é muita certa: Tudo o que eu escrevi,  nas minhas várias postagens aqui, muitas que eu já nem me lembrava mais, me foram de grande valia nos momentos mais críticos da auto-análise, para me mostrar quem sou e reafirmar o meu mais genuíno sentimento e fortalecer de vez o meu pensamento e as coisas em que acredito. Pouca coisa nessa introspecção mudou em termos de valores e crenças. As mudanças mais reais por que passei foram aquelas relacionadas à práticas e atitudes cotidianas, externas, que eu há muito já vinha buscando. E ainda falta bastante! E justamente por eu ter declarado a minha força interior e o meu pensamento mais profundo, é que  a vida me balançou, me sacudiu fortemente, me aprontou várias! Como ela queria testar veementemente as minhas declarações! Como eu nessas me senti muitas vezes confusa! Porque eu aceitei todos os desafios com a maior coragem que eu já tive e até eu queria saber se eu era exatamente o que acreditava ser. Me "desnudei" para mim, me "desnudei" para quem pudesse ajudar a completar o aprendizado... E ainda me "desnudarei" quanto mais for preciso! Sem medos e constrangimentos. Conclui que não há melhor maneira de viver do que com aquilo que realmente somos e não como querem que sejamos, sejam pessoas ou sociedade.

Nesse tempo só meu, compreendi que sofrer para entender ou descobrir um caminho é mais do que normal, mas que manter um sofrimento porque é assim que as religiões ensinam, o mártir como símbolo de auto flagelo ou auto piedade para salvação, sincera e definitivamente não são para mim. O sofrimento e a tristeza são enfadonhos, cansativos e desmotivantes! Nossa, como é chato se sentir triste! Acho que por gostar tanto de viver é que meu "time" pra sofrer é bem curto em relação as avalanches que venho recebendo há alguns anos. E o melhor é que sempre saio mais firme do que quando comecei a correr dela. Muitas e muitas vezes resolvi parar e deixar ela passar por cima, quietinha! Nessas horas eu até acreditava que estava triste, por estar aceitando aquilo e evitando reagir. Mas a inércia nem durava muito. Servia só para recuperar o fôlego e descobrir um abrigo mais bem protegido. Nunca imaginei que testaria e seria testada com tanta intensidade sobre o poder majestoso da verdade. Eu vi nela em todos os momentos a grande aliada, a defensora, a protetora e a parte mais bela de tudo o que já vivi. Por isso acredito hoje ainda mais e acreditarei até o fim da minha vida: A verdade daquilo que somos é o melhor refúgio, o ambiente mais climatizado que existe, na temperatura perfeitamente Divina. O melhor santuário do mundo para buscar a comunhão com Deus e conosco. Se  uma verdade sobre mim é feia para os outros, é bela para mim porque é minha, porque é verdadeira. Se aos meus olhos ela é feia, eu posso modificá-la e testar outras ações que se tornem novas verdades e aí posso fazer uma nova avaliação sobre ela, sempre sob a orientação Divina, porque assim se torna genuína.

E nessa "vibe" de auto-análise, com a ajuda de vidas e lugares diferentes e de pessoas dispostas, vou me sentindo um ser humano melhor, com o conhecimento verdadeiro de mim e daquilo que preciso de fato para me sentir plena.

Um beijo muito carinhoso no coração dos queridos e fiéis leitores desse blog que é nosso!