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sábado, 7 de agosto de 2010

QUEM PRECISA DE EDUCAÇÃO?

Por Alessandra Luiza
Vivemos num país de proporções continentais, ricamente abundante em recursos naturais que abastecem a produção do mundo inteiro e com uma diversidade incrível de espécies e de culturas espalhadas e divididas pelo seu extenso território, mas que carece muito da espécie humana de qualidade.
Preciso desabafar um assunto que mexe demais comigo e que ficarei muito feliz de um dia fazer parte de um movimento nacional que modifique para sempre a seguinte situação: O sistema doente de educação pelo qual estamos passando já há muitos anos, por culpa de interesses políticos escusos.
O futuro de uma nação não está nas mãos de suas crianças, mas sim daqueles que tem a missão de educar estas crianças, adultos do amanhã.
A que conclusão chegar quando se tem de avaliar a qualidade do ensino nas escolas públicas e privadas e atribuir responsabilidades: Será que são mesmo e somente os pais ou a família que não se preocupam com a vida escolar dos seus filhos, seja por falta de tempo ou de disposição (porque dá um trabalho danado) ou se são também os profissionais de ensino, num todo que envolve funcionários administrativos e professores, que precisam ter, como premissa básica, o talento para entender e gostar de gente?
O que vemos hoje é um círculo vicioso de crianças que saem de suas casas, em sua grande parte, desmotivadas, tristes e sem um sentido maior para se concentrar e aprender por indiferença dentro de casa ou por sofrerem maus tratos e desrespeito à sua infância dentro de suas famílias, desestruturadas ou mesmo pela dor do abandono e chegando em suas escolas, única ponte firme para uma possível mudança de destino, encontram profissionais igualmente desmotivados, muitas vezes despreparados, que escolhem esta profissão maravilhosa, a mais importante de todas, apenas como meio de sustentar as suas famílias.
A tarefa de ensinar o que se sabe é um dom e gostar de fazer isso é uma virtude que vai além. Ter paciência com quem sabe menos algum assunto é outra virtude importante, assim como entender o ser humano e ser capaz de despertar nele o que de bom está adormecido ou mesmo escondido.
E, como em qualquer profissão, fazer o que dá prazer não é um benefício de que todos desfrutem, mas eu vejo a educação e a saúde como duas áreas que não podem ser escolhidas por falta de opção, porque ambas exigem muito mais do que uma simples formação acadêmica. Precisa também de grande inteligência emocional.
E a formação intelectual e em parte psiquica de nossas crianças, estão nas mãos destes profissionais, que nem sempre são escolhidos para esta grandiosa função por competência. Aqueles que passam através de concurso público fizeram apenas uma fria prova. Não foram avaliados psicologicamente. É por isso que nossa rede pública de ensino vai tão mal. Porque dentro da escolas públicas, vemos professores desequilibrados, muitas vezes passando por problemas de educação com seus próprios filhos e muitos que acham que prestam um favor para a comunidade carente. Nitidamente percebemos que não enxergam as crianças como seres na fase mais importante de suas vidas, com os canais totalmente abertos para o novo, seja de bom ou de ruim. Veem bichos indomáveis. E gritam, sem a menor educação rotulam, criticam duramente, julgam antecipadamente, sem muitas vezes conhecer a família de perto, generalizam, diminuem aqueles que já não se sentem muita coisa e pior: Não demonstram a menor vontade de fazer o seu papel, que vai muito além de cobrar conteúdo, mas também de transmitir valores morais e de estimulá-los a seguir pelo caminho correto.
E dentro deste cenário, que agente não sabe onde começa e onde termina, vão se formando gerações e tudo se repete, sempre. O aluno não sente vontade de estudar e dá mais trabalho na escola e em casa. Fica mais agressivo. E o professor não tem vontade de dar aula e só pensa em sua aposentadoria. E mesmo estando ali porque escolheu e recebendo para tal, com todos os benefícios de que desfrutam, ainda se sentem vítimas e continuam a magoar nossas crianças, sem se preocupar com o que estão fazendo, no tamanho da responsabilidade que possuem para com o seu país e para com o futuro das próximas gerações educadas por ele.
Felizes as crianças que podem desfrutar de excelentes mestres e de escolas bem estruturadas, que valorizam seus aprendizes verdadeiramente.E que sabem cobrar com firmeza, sem diminuir a autoestima de seus alunos. Estes terão uma bela lembrança da sua infância.
Mais felizes ainda as crianças que tem seus pais presentes e que acompanham de perto o desenvolvimento educacional dos seus filhos. São privilegiados!
A junção das duas coisas é sucesso absoluto.
Felizes os mestres que amam o que fazem e que tem verdadeira paixão por pessoas e que com todos os desafios e agruras, fazem da sua profissão um elixir da caridade para um mundo melhor. Estes tem certamente a sua redenção mais do que garantida perante A Deus e ao universo.

Acompanhem de perto o desenvolvimento escolar de seus filhos e converse sempre com a escola, sem precisar ser chamado. Ele vai se sentir mais seguro e estimulado.

Um comentário:

  1. Mãe paarabéns por esse liindo blog,
    esta indoo muiito bem,ótiimoos temas,debates e etc..
    parabens mesmoo'
    nunca esqueça que eu te amoo muiiitooo'
    um beijooo..

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