Por Alessandra Luiza
Agente já sabe que todas as vezes em que se fala em mudança, grande parte dos humanos se desesperam e se sentem incapazes de realizar esta tarefa tão difícil, por isso preferem acomodar-se em suas rotinas, que são realizadas por costume, todos os dias. Mas é certo também de que quando a mudança bate à nossa porta, quando chega mesmo a necessidade de modificar algo, seja a reforma íntima, seja a forma de trabalhar, a locomoção para outro espaço geográfico, enfim... Quando precisamos mesmo mudar de estágio evolutivo, é a própria vida quem impõe e aí não temos a menor possibilidade de escolha. Constantemente somos avisados de que precisamos fazer as coisas de outra forma, mas é também comum relutarmos contra qualquer alteração. E é justamente aí em que a dificuldade se materializa.
Hoje, meus queridos leitores, depois de tantas experiências por mim vividas e observando as experiências dos outros, está cada vez ficando mais claro que mudar e fazer da mudança um prazer, não é tão difícil quanto parece e muito menos impossível. Mas sem dúvida alguma, dependendo da extensão desta mudança, pode dar mais ou menos trabalho, principalmente para dar o primeiro passo.
Há cerca de uns 8 anos, eu me coloquei o seguinte limite: Quero chegar aos 50 com a cabeça e o coração completamente livres de coisas nocivas. Estarei maravilhosamente bem comigo e com o mundo. E desde em que senti esta necessidade, a vida não pára de me apresentar inúmeros desafios, dos quais procuro enxergar com nitidez qual o próximo passo eu preciso dar.
Já cheguei algumas vezes a achar que estava tudo errado, que eu não merecia isso ou aquilo, mas hoje, após vários exercícios, dos quais errei muito no começo, mas depois de muito empenho consegui acertar, aguardo sempre com o maior tesão a próxima fase, porque já sei que depois fica tudo sempre melhor, que me sinto mais forte a cada desafio vencido. Quanto mais me abro à mudança, mais leve e prazerosa ela se apresenta pra mim.Lembrem-se: Não existem castigos e sim necessidades.
Estou descobrindo algumas formas de enfrentar a mudança íntima, que para mim é a mais importante:
Estou evitando franzir a testa, porque dá rugas, retrai o coração e contrai o cérebro;
Cada pensamento e sentimento meus estão sendo monitorados por mim o tempo todo, para que eu possa escolher a melhor atitude. Isso é fundamental. O oriental consegue fazer isso com muita naturalidade, por isso vive em estágio de meditação;
Hoje, mais do que sempre, não vou mesmo julgar os outros. Meu único e grande desafio que já estou enfrentando e exercitando, é por isso em prática com o meu marido, cujas as ações impactam diretamente sobre a vida de nossa família. Estou entendendo fortemente que ele é maravilhoso, mas que nem eu e nem ele somos perfeitos. Está me fazendo muito bem não me irritar com coisas que sempre me tiraram do sério. Esta é uma mudança que mais está me dando trabalho, mas que vai me fazer vencer uma grande e importante etapa de minha vida;
É importante nos vigiarmos, afinal, somos não o que dizemos, mas o que fazemos habitualmente, com maior frequencia;
Gosto muito desta frase:
"Tudo no fim dá certo e se ainda não deu, é porque ainda não chegou ao fim". Fernando Sabino.
Uma mudança mais leve e clarividente para todos nós!
Nenhum comentário:
Postar um comentário